terça-feira, 13 de novembro de 2012

12.000 km e uma bateria arriada.

Bateria nova.

27/10/2012, 21h39min. Hodômetro: 12.083. Tento ligar o veículo e, para minha imensa surpresa, o J3 simplesmente me deixa na mão. De imediato imagino que o problema é de bateria, apesar dos poucos nove meses desde que retirei o carro zero da concessionária e um tanto mais dos doze mil quilômetros rodados no momento. Ligo para a Assistência 24h da JAC, espero uns quarenta minutos e então chega o socorro, que me confirma as suspeitas, o problema é mesmo na bateria. Carro recolhido pelo auto-socorro, direto para a oficina da concessionária.

Com meu carro anterior, lembro que a bateria durava uns dois anos e estranhei bastante o fato de durar somente nove meses com o J3. Segundo o Márcio, gerente de pós venda da concessionária, é normal isso acontecer, e não há como prever o tempo de duração da vida útil da bateria. Não sei ao certo, mas creio que uma bateria nova deveria durar bem mais que isso, já que não uso nada além do normal em meu carro. Vamos ver.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Revisão dos 10.000 km.

Manual de garantia e manutenção do fabricante, com o selo da revisão dos 10.000 km.

04/06/2012, 15h07min. Hodômetro: 9.786. Telefono para a concessionária em Belém e agendo a revisão obrigatória dos dez mil quilômetros para o sábado seguinte.

06/09/2012, 16h22min. Hodômetro: 9.910. Na estrada entre as cidades de Tucuruí e Belém, a luz indicadora de falha no motor acende e ainda faltam mais de quatrocentos quilômetros até a concessionária.

Segundo o Manual do Proprietário, página 18:

A luz indicadora de falha no motor acende na caso de falha de componentes relacionados ao escape, ou se o sistema de escape não funcionar normalmente e o ajuste do escape do motor não estiver correto.
Quando a chave de ignição é girada para a posição ON, a luz advertência de falha também acende e apaga depois de alguns segundos após a partida do motor. Se a luz indicadora de falha do motor acender durante a condução do veículo ou se não acender quando a chave de ignição é ligada (ON), procure uma Concessionária JAC Motors para verificação no sistema. 

08/09/2012, 08h02min. Hodômetro: 10.359. Na concessionária. Sou atendido pela Renata. Mostro a luz acesa, a embreagem rangendo e decido fazer a Revisão Top. Sou avisado que o serviço ficará pronto às 11h.

Luz amarela indicadora de falha no motor acesa.

08/09/2012, 11h12min. Serviço pronto e pago, J3 devolvido.

08/09/2012, 20h38min. A luz sinalizadora de erro no motor torna a acender.

10/09/2012, 10h41min. Retorno à oficina autorizada e converso novamente com a Renata. Explico a condição do J3 com o sinal destacado no painel indicando problemas no motor, mais uma vez. Em meia hora recebo meu carro de volta, com a luz apagada e com uma ressalva: a sonda lambda deve ser trocada por uma nova, mas não há no estoque, quadro que só mudará em três semanas. Lembro que tive que aguardar cinco meses pela chegada de uma bobina eletromagnética do condicionador de ar do J3 quando foi necessário trocar e espero que a nova situação não seja semelhante.

A sonda lambda mede a quantidade de oxigênio nos gases de escape, ajudando a central da injeção eletrônica a estabelecer se injeta mais ou menos combustível no motor, melhorando o rendimento e diminuindo as emissões.

-
Atualizações:

Em 13/10/2012: trinta e sete dias depois do problema alertado, a sonda lambda foi trocada. Luz apagada. Problema resolvido.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

EU SOU JAC Nº 239.

O chaveiro.

Após a compra do meu J3, em janeiro de 2012, enviei meu depoimento através do site www.eusoujac.com.br a respeito de minha experiência com o carro e com os serviços da JAC. Um chaveiro era prometido como retribuição. Meu depoimento foi publicado pouco tempo depois, mas foram necessários cerca de cinco ou seis meses até que o brinde chegasse, além de uma série de reclamações por e-mail, pelo Facebook e no Reclame Aqui. No dia 12 de julho de 2012, junto com um pedido de desculpa pelo atraso, ele chegou.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Preço de revisão reajustado, novamente.


Mais um ajuste nos valores das revisões obrigatórias do J3. É o segundo aumento nesse ano de 2012, o primeiro foi em abril, o outro, em agosto. Todos os valores aumentaram e alguns chegaram a ter um incremento de até 136,36%, se comparados com os valores do início do ano.

QuilometragemValores (R$)...Reajuste (%)
Em janeiroEm abrilEm agosto
2.5000,000,000,000,00
5.00087,00117,00129,00+ 48,28
10.00099,00147,00177,00+ 78,79
15.00087,00117,00129,00+ 48,28
20.000120,00207,00249,00+ 107,50
25.00087,00117,00129,00+ 48,28
30.00099,00195,00234,00+ 136,36
35.00087,00117,00129,00+ 48,28
40.000360,00477,00573,00+ 59,17
45.00087,00117,00129,00+ 48,28
50.000177,00207,00249,00+ 40,68
55.00087,00117,00129,00+ 48,28
60.000198,00297,00357,00+ 80,30

Quando comprei o carro, em janeiro desse ano, o valor tabelado das revisões programadas eram um atrativo para mim, mas já deixaram de ser.

sábado, 1 de setembro de 2012

O dia em que a porta não abriu.

28/08/2012, 12h05min. Intervalo para o almoço. Porta do motorista do J3 travada, não atende o comando do controle remoto nem diretamente da chave. Todas as outras portas estão normais, abrindo e fechando. Tenho que usar a porta do carona para entrar ou sair do carro.

28/08/2012, 12h32min. Entro em contato com a assistência 24h da JAC. O atendente chama-se Carlos. Explico a situação e sou informado que, no meu caso, não podem fazer nada a respeito, além de indicar que devo dirigir-me até a concessionária mais próxima para então ter o problema solucionado. Mais um problema: estou em Tucuruí e a concessionária mais próxima fica em Belém, onde comprei o carro, distante cerca 450 quilômetros. Telefono para a concessionária em Belém, falo com o Márcio, gerente de pós-venda, que me aconselha, dada a distância, a procurar uma oficina próxima e, quando encontrar, ligar novamente para ele, então ele poria em contato o mecânico de cá com o mecânico de lá para trocarem informações. Pergunto se isso não afetaria de algum modo a garantia do J3, já que a manutenção não seria feita por um agente autorizado da JAC, e recebo um não como resposta. Fico mais tranquilo. Não conheço bem a cidade e decido perguntar aos nativos, colegas de trabalho, onde encontro uma boa oficina mecânica para a circunstância.

29/08/2012, 17h36min. Encontro a oficina sugerida pelos colegas e explico a questão para o mecânico. Torno a ligar para a concessionária em Belém, falo com o Márcio e passo o telefone para o mecânico daqui de Tucuruí. O mecânico em Belém dá as orientações iniciais ao mecânico de cá. O conserto demora aproximadamente uma hora e me cobram exatamente cinqüenta reais.

O problema: uma mola enferrujada e quebrada.

O problema era uma mola bastante enferrujada e quebrada, no mecanismo da trava da porta, exatamente como disse o especialista em Belém, fato que me fez pensar que o problema é comum. Só não imaginava que com menos de sete meses de uso um problema desses apareceria.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Rendimento e custo de combustível por quilômetro.


Continuo guardando os dados sobre os abastecimentos. Aí estão os dados de todos os abastecimentos desde o dia 22/02/2012. Uso uma planilha que fiz no Google Drive. Lá deixo as informações bem mais detalhadas e é muito mais fácil de manipular os números (para visualizar, basta clicar: http://goo.gl/a1kAs).

DataQuilometragemValor (R$)Volume (l)Completou?Rendimento (Km/l)Custo (R$/Km)
22/02/20121.779122,0044,689SIM--
02/03/20122.230124,0045,421SIM9,9290,275
10/03/20122.653117,0042,723SIM9,9010,277
19/03/20123.127125,0045,802SIM10,3490,264
27/03/20123.612128,0046,801SIM10,3630,264
04/04/20124.071126,0045,818SIM10,0180,275
14/04/20124.50220,007,273NÃO--
16/04/20124.576123,0344,820SIM9,6240,283
24/04/20125.024118,0443,002SIM10,4180,263
01/05/20125.384111,0440,452SIM8,8990,308
06/05/20125.67580,0229,151SIM9,9820,275
11/05/20125.92380,0229,151SIM8,5070,323
25/05/20126.67020,007,672NÃO--
26/05/20126.746124,2546,019SIM10,3370,224
06/06/20127.233130,9848,511SIM10,0390,269
24/06/20127.716128,3947,569SIM10,1540,266
14/07/20128.14020,007,576NÃO--
15/07/20128.21520,007,042NÃO--
19/07/20128.273121,9945,198SIM9,3120,291
04/08/20128.699123,7045,832SIM9,2950,290

Apesar de tentar utilizar melhor os pedais, buscando sempre acelerar e brecar de maneira suave, e subindo as marchas ao atingir 2.000 rpm, o rendimento não tem se mostrador melhor. O que me consola, um pouco, é lembrar que meu antigo Gol, com motor 1.0, rendia mais ou menos a mesma coisa.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

108 cavalos de potência.



Potência, em física, pode ser definida como a quantidade de energia liberada em determinado intervalo de tempo. Tanto maior é a potência, quanto mais energia é liberada em menos tempo. Por exemplo, um carro tem maior potência quando ele consegue atingir maior velocidade (energia cinética) em um menor intervalo de tempo. Ou seja, se maior é o poder de aceleração, maior é a potência — é dito que o J3 atinge a velocidade de 0 a 100 km/h em 11,7 segundos.

O cavalo-vapor, simbolizado por cv, é uma unidade da grandeza física potência. É utilizado no meio da indústria automobilística para classificar a potência máxima dos motores de combustão interna. Um cavalo-vapor (ou simplesmente cavalo, como é comumente utilizado de modo informal) é, literalmente, a força necessária para elevar uma massa de 75 kg, a 1 metro de altura, em 1 segundo.

Se desejarmos saber quantos cv tem um motor, colocamos o motor num dinamômetro, que impõe uma carga ao motor e mede a quantidade de potência que o motor pode produzir contra essa carga. Essa carga nada mais é do que um freio. Na verdade, o que os dinamômetros medem realmente é o torque (força de rotação que o motor transfere para os outros elementos do veículo). O torque pode ser medido em newton-metro (Nm). Para converter torque em cavalo-vapor basta multiplicar o seu valor, em Nm, por rpm e dividir por 7.025,9. Caso o valor do torque seja apresentado em m.kgf (metro-quilograma-força), para convertê-lo em cv, multiplica-se por rpm e divide-se por 716,2.

Nas especificações no J3, é descrito que a potência máxima do motor, de 108 cv, é atingida às 6.000 rpm. Isso quer dizer que seu motor é capaz de, teoricamente — nas condições ideais e empregando a potência máxima — erguer 8.100 kg, a 1 m de altura, em 1 s; ou 8,1 kg, a 1 km, em 1 s; ou 270 kg, a 30 m, no mesmo tempo; ou qualquer outra combinação na qual o produto entre a massa (em kg) e a distância (em m) resulte em 8.100, mantendo o tempo em 1 s.

Para efeito de análise de desempenho, podemos observar a relação entre potência e massa do veículo. Quanto mais massa, mais potência será necessária para acelerar o automóvel. A tabela a seguir contem dados de alguns carros e mostra a potência máxima do motor, a massa, a relação entre massa e potência, e quantos segundos o carro necessita para acelerar de 0 a 100 km/h.

VeículoPotência máxima (cv)Massa (kg)Relação massa-potência (kg/cv)Aceleração de 0 a 100 km/h (s)
Dodge Viper SRT10 ACR-X (2010)6491.4472,23,6
Volkswagen Gol G5 (2012) 1.61019449,310,1
JAC J3 Hatch (2011) 1.41081.0609,811,7
Ford Fiesta Rocam Hatch (2012) 1.61011.08410,712,5
Chevrolet Agile LTZ (2012) 1.4971.07511,112,1
Fiat Palio ELX (2012) 1.48598111,511,7
Peugeot 207 XR (2012) 1.4801.03312,913,7
Citroën C3 XTR (2012) 1.4801.13314,214,2

Pode-se notar uma correlação mais ou menos definida entre a relação masa-potência e a aceleração de 0 a 100 km/h. Em geral, uma relação baixa indica um carro mais rápido. O Dodge Viper realmente aparece com um valor bem razoável! J3 figura em terceiro lugar na minha tabela (em ordem crescente de valor da relação masa-potência). O desejável é contar com muita potência em um peso mínimo. De modo que fazer uma limpeza no porta-malas deve ser a primeira boa providência.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Desvalorização e revenda.


Foi publicado na revista Carro Hoje, edição número 37, do último dia 21 de maio: a desvalorização do J3 é menor do que a de alguns concorrentes. Depois do primeiro ano de uso, o valor de venda do chinês depreciou cerca de 13,25%, desvalorizando menos que os concorrentes franceses da Peugeot, 207 XR 1.4 (18,90%), e da Citroën, C3 GLX 1.4 (19,10%), que participam há muito mais tempo do mercado brasileiro. O fato pode revelar um indicativo de que os consumidores brasileiros não estão mais tão desconfiados em relação ao oriental.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

EPC.


O J3 possui em seu painel de instrumentos uma luz de verificação do motor (EPC, do inglês Engine Power Control). Essa luz é componente do sistema de diagnóstico do veículo e indica falhas do motor. Em seu funcionamento normal, a indicação no painel acende após a ignição ser girada para a posição "ON" e logo em seguida apaga. Se a luz não acender, é necessário verificar o sistema do carro em uma concessionária. Se permanecer acesa, a JAC recomenda que não se conduza o veículo, sob pena de danificar o sistema de controle de emissões e afetar o consumo de combustível e a operação do veículo (Manual do Proprietário, p. 19). Nesses casos, procurar um concessionária JAC é indispensável.

sábado, 5 de maio de 2012

Preço de revisão reajustado.


Uma nova tabela de preços das revisões do J3 está em vigor desde abril. As trocas de óleo subiram cerca de 34,5% e as revisões, até quase 97%. Segundo a JAC, trata-se de um ajuste por conta da variação cambial.

Confira os valores:

QuilometragemValor antigo (R$)Novo valor (R$)Ajuste (%)
2.5000,000,000,00
5.00087,00117,00+ 34,48
10.00099,00147,00+ 48,48
15.00087,00117,00+ 34,48
20.000120,00207,00+ 72,50
25.00087,00117,00+ 34,48
30.00099,00195,00+ 96,97
35.00087,00117,00+ 34,48
40.000360,00477,00+ 32,50
45.00087,00117,00+ 34,48
50.000117,00207,00+ 76,92
55.00087,00117,00+ 34,48
60.000198,00297,00+ 50,00

Aos final dos sessenta mil quilômetros, o custo toal de manutenção variou de R$ 1.515,00 para R$ 2.232,00. Uma diferença de R$ 717,00 (47,33%).

Lamentável.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Cinco mil quilômetros.



Cinco mil quilômetros iniciais rodados: hora da segunda revisão. Itens checados, ajustados, limpos ou substituídos (Manual de Garantia e Manutenção do Fabricante, p. 13):


  • Óleo lubrificante do motor, filtro de óleo do motor e anel de vedação;
  • Sistema de aquecimento e ar condicionado;
  • Líquido de arrefecimento;
  • Mangueiras de ventilação e conectores;
  • Tubo de escape e suporte de instalação;
  • Corrente de comando;
  • Curso do pedal da embreagem;
  • Inspeção geral da carroceria, estado de pintura e pontos de corrosão;
  • Curso do pedal de freio e freio;
  • Freio de fricção e freio a disco;
  • Fluido de freio e mangueira;
  • Volante e transmissão;
  • Alinhamento das quatro rodas;
  • Rótula e tampa (?!);
  • Óleo de transmissão;
  • Suspensão traseira e dianteira;
  • Parafusos e porcas do chassi e da carroceria;
  • Pneus e pressão;
  • Óleo da direção hidráulica;
  • Refrigeração do ar condicionado (mais uma vez?).

Para não perder a garantia do fabricante do J3, são necessárias as realizações de todas as revisões do plano de manutenção (a primeira aos 2500 km, a segunda aos 5000 km e as seguintes a cada 5000 km), devidamente atestadas pelas concessionárias da rede JAC Motors.

Mas a espera do novo compressor do ar condicionado e o barulho irritante continuam.

domingo, 15 de abril de 2012

Consumo.


Seguem os dados sobre todos os abastecimentos de combustível feitos no J3 a partir do dia 22 de fevereiro de 2012:

DataValor (R$)Volume (l)QuilometragemRendimento (km/l)
22/02/2012122,0044,6891.779-
02/03/2012124,0045,4212.2309,929
10/03/2012117,0042,7232.6539,901
19/03/2012125,0045,8023.12710,349
27/03/2012128,0046,8013.61210,363
04/04/2012126,0045,8184.07110,018

O carro foi abastecido sempre no mesmo posto de combustível, na mesma bomba. Foi solicitado ao frentista para que interrompesse o abastecimento assim que a bomba parasse automaticamente, e foram anotados: o valor gasto com o abastecimento; o volume total, em litros, abastecido; e a quilometragem do J3 indicada no hodômetro total. Para calcular o rendimento desde o último abastecimento, conferiu-se quantos quilômetros foram percorridos desde a última vez que o tanque foi cheio e dividiu-se esse número pelo volume de combustível registrado na bomba. Essa é a medida de consumo, de quilômetros por litro (km/l).

Nada mau para um motor com cento e oito cavalos de potência, sempre rodando com o ar condicionado ligado e dentro da cidade.

Em tempo (10/05/2012): segue aqui a tabela atualizada (clique).

sexta-feira, 9 de março de 2012

Primeira revisão.


2500 km. Primeira revisão, gratuita e obrigatória, feita, mas persiste um barulho irritante vindo, segundo o mecânico, da correia mal ajustada da direção hidráulica.

Edição em 12/03/2012: no sábado o carro foi examinado novamente por um mecânico da JAC e, a respeito do barulho estranho, o diagnóstico mudou, agora é a polia magnética do compressor do condicionador de ar. A peça foi pedida pelo gerente e agora resta esperar sua chegada.

J3 desmanchado.


Depois de rodar 60000 km, o pessoal da revista Quatro Rodas analisou peça por peça do J3. O resultado está na edição desse mês (março de 2012) da publicação: o carro foi aprovado com louvor!

Link.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

16V, DOHC e VVT.

Motor do J3.

As três siglas (16V, DOHC e VVT) fazem referências ao motor do J3, mais especificamente, ao conjunto das válvulas do motor. A respeito disso, pode-se dizer que:

1. J3 é equipado com um motor de explosão de quatro tempos, com dezesseis válvulas (16V);

2. No brasil, a maioria dos carros comercializados possuem motor com oito válvulas (8V) – com dezesseis válvulas, quatro por cilindro, a mistura de ar com gasolina na admissão e os gases de escapamento fluem mais livremente, aumentando a potência do motor;

3. O motor do J3 usa dois comandos de válvulas controlando a abertura e o fechamento das válvulas de admissão e de escape – o duplo comando de válvulas (DOHC, do inglês Double Overhead Camshaft) controla duas válvulas de entrada e duas de saída em cada cilindro, o que o torna mais complexo que os motores com só um comando de válvulas e permite extrair até de um pequeno motor uma razoável potência;

4. O DOHC entrega mais torque e mais potência em altas rotações, o que pode trazer economia em rodovias, mas não tem nenhuma vantagem em baixas rotações – nas especificações do J3, é indicado que se atinge o torque máximo de 138 Nm à 4500 rpm (alta rotação) e é alcançada a a potência máxima de 108 cv à 6000 rpm (tão alta rotação que no Manual do Proprietário é recomendado que não seja ultrapassado esse valor de giros sob pena de danificar o motor);

5. O motor do J3 é provido com o sistema de Comando Variável de Válvulas, VVT, do inglês Variable Valve Timing, permitindo a variação no tempo e no curso das válvulas, abertas de acordo com a necessidade do motor (em baixas rotações escolhe-se a configuração mais apropriada para um menor consumo, e em rotações elevadas, a configuração mais adequada para uma melhor performance é escolhida) – antes, com o comando não variável, as válvulas sempre abriam de forma igual, independente da rotação, com isso, os fabricantes tinham que optar por motores ou potentes ou econômicos.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Mil quilômetros.

Primeiros mil quilômetros vencidos. Foram necessários vinte e três dias, média de 47,48 km rodados por dia. Um pouco mais de dois tanques cheios foram consumidos.

O intervalo dos primeiros dois mil quilômetros rodados, principalmente, é chamado de período de amaciamento (Manual do Proprietário, p. 53). Nesse período o veículo sobre mais abrasões dentro do motor. Até os primeiros mil quilômetros, é recomentado pelo fabricante que não se acelere o carro até o limite; que se mantenha a velocidade menor que oitenta quilômetros por hora; que seja evitado manter o motor funcionando em marcha alta; e que não se use o carro para rebocar outros veículos.

Orientações do Manual seguidas.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Motor 1.4?



Meu J3 possui um motor 1.4, segundo a estampa debaixo do capô (vide foto). Isso se refere ao tamanho do motor, determinado através do seu volume, sua capacidade total, somando-se o volume de todos os cilindros, também conhecido como cilindrada. No caso, 1,4 litros, ou 1400 centímetros cúbicos, ou cc, ou cm³.

São quatro cilindros. Suas especificações: 75 milímetros de diâmetro e 75,4 milímetros de curso (ou altura, ou comprimento). Fazendo os cálculos:

75 mm de diâmetro, isto é, o raio mede 37,5 mm, ou 3,75 cm. 75,4 mm de curso é o mesmo que 7,54 cm de altura. Fórmula para medida do volume de um cilindro: área da base vezes a altura, ou pi vezes o quadrado do raio vezes a altura.


V = (3,1415926535897932384626433832795) x (3,75) x (3,75) x (7,54)

V = 333,10699605094276431574215623335 cm³

Quatro cilindros, então:

4 x 333,10699605094276431574215623335 = 1332,4279842037710572629686249334 cm³

Arredondando e eliminando as casas decimais, temos 1332 cm³, ou 1332 cc, ou 1,332 litros. Então, por que não dizem que o motor é 1.3 em vez de 1.4?! Onde estão os outros 68 cc?! JAC?!

Em resposta à minha questão, a JAC, por e-mail:

Não existem padrões de cilindradas real vs. Cilindradas designada no modelo, se verificar existem outras marcas que também declaram 1.4, porem o motor apresenta valores inferiores 1400 cc. No critério de arredondamento utilizamos a forma mais explicita o consumidor assimilar a categoria que se encaixa. Lembramos que nosso motor apresenta excelente potencia e torque que são os principais fatores a qual o cliente é suscetível de desempenho.

Mas que é 1.3, é.

Um ponto três!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Começando.


Olá, mundo!

Depois de decidir que estava na hora de trocar de carro, pesquisar um bocado, comparar diversas marcas e modelos de veículos (motores, acessórios, facilidades, etc.), eis que resolvi comprar um J3, da JAC Motors (eu pronuncio "jáqui", mas tem gente que diz "diéqui"), substituindo meu Golzinho 1.0. Na maioria dos aspectos, em minha pesquisa comparativa, o J3 teve desempenho superior aos demais carros: motor 1.4 VVT, 16 válvulas, 108 cavalos de potência, econômico e que responde bem, muito melhor que 1.0; rodas em liga, de alumínio, aro 15"; suspensão independente, Dual Link; freio ABS; airbag duplo; faróis de neblina, dianteiros e traseiros; faróis com regulagem elétrica de altura; sensor de estacionamento; retrovisores elétricos; abertura interna da tampa do tanque de combustível; seis alto-falantes. Tudo de série. Por tudo isso e mais um pouco, paguei R$ 36.300,00. E ainda levei revestimento de couro nos bancos e películas nos vidros.

Estou satisfeito com o negócio.

O blog vai servir para minhas anotações e impressões sobre o Jota Três. E para quem quiser, está aí compartilhado.
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